Foto: Nathália Schneider (Diário/Arquivo)
O Ministério da Saúde decidiu antecipar a vacinação contra a gripe em 2024. Tradicionalmente realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio, neste ano, a campanha terá início no dia 25 de março, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A medida vale regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na região Norte a imunização ocorre no segundo semestre para atender as particularidades climáticas que influenciam a disseminação do Influenza na região.
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– Desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população, principalmente os idosos, as gestantes, os profissionais de saúde, da educação e todas as pessoas que são elegíveis, para que a gente possa estar com a população protegida antes do inverno – explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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A vacina
A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. O ministério informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação, como a da Covid-19.
A proteção é importante para evitar hospitalizações e óbitos. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente entre 5% e 10% da população mundial é infectada pelo Influenza, e até 650 mil pessoas morrem.
A vacina é administrada anualmente em dose única, com exceção das crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez. Nesse caso, são necessárias duas doses, aplicadas com um intervalo de 30 dias entre elas.
Quem pode se vacinar
A estimativa é de que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas na campanha que é destinada a grupos considerados prioritários por terem maior risco de contrair a infecção e evoluir para um quadro grave. São eles:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
- Trabalhadores da Saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).